ALIRIO NETTO FALA SOBRE AGE OF ARTEMIS, PROJETO SOLO E MUSICAIS NO HEAVY TALK
Postado em 15/09/2016


O ator e cantor Alirio Netto (Age of Artemis, HeavyPop, Khallice) foi entrevistado pelo jornalista Lucas Steinmetz, do Heavy Talk, e falou sobre diversos assuntos dentre eles o Age of Artemis, projeto solo e os musicais. Neste momento, o artista segue divulgando os singles do trabalho solo “João De Deus”.

Confira entrevista:

Leia trechos da entrevista:

[Heavy Talk] Seu mais recente musical, o Galileu (personagem da peça We Will Rock You), como está sendo mais essa experiência com Broadway brasileira?

[Alírio Netto] Cara, é muito bacana, porque é uma oportunidade que o artista tem de se reinventar, saca? Quando você tá no teatro, você tem que se emprestar mesmo pra arte. Eu sou fanático pelo Queen, é minha banda preferida, virei cantor por causa do Freddie Mercury. E foi uma puta honra, o Brian May escolheu! Isso já dá uma moral do caramba.

Foram 6 meses de temporada, talvez a gente ainda vá para o Rio ano que vem, isso está em negociação. A gente ficou em cartaz até um mês atrás. O We Will Rock You já foi visto por mais de 12 milhões de pessoas, em vários países. Então é um musical que tem muito apelo com o público e fazer o Galileu foi um puta sonho realizado.

[Heavy Talk] Esse lance de musical e teatro não é muito cultural do Brasil. Isso tem sido mais recente em São Paulo e tem ganhado mais espaço na mídia. Você já apareceu dando entrevista em grandes canais falando não só do Galileu mas também do Jesus Cristo Superstar. Eu queria saber o que você acha que aconteceu… Quem tomou essa iniciativa de começar a fazer esses musicais e como você conseguiu essa oportunidade de entrar nesse mercado que é um nicho novo, uma coisa bacana que tá começando a trazer o interesse da galera?

[Alírio Netto] Na verdade, cara, um musical funciona como uma franquia. Você tem uma empresa, que tem que ter bala na agulha, é claro, para comprar os direitos do musical. O Jesus Cristo já foi feita várias vezes no mundo, inclusive no Brasil. Não está sendo tão recente assim. O boom dos musicais aqui no país começou com Os Miseráveis em 2000. E daí pra frente a coisa começou a acontecer.

Nessa época eu já estava fazendo musical. Estava no México fazendo o Jesus Cristo lá. Só que no papel de Jesus, com a mesma empresa que fazia Os Miseráveis aqui, que hoje é a Time 4 Fun. Então eu entrei nesse mercado nessa época. Eu morava em Brasília,fazia musicais lá, fazia concertos pequenos e era cantor de ópera lá. Além das bandas que eu tinha, que era o Khallice a banda que eu tinha lá. Depois veio o Fantasma (da Ópera), todas as franquias. Você compra a franquia, os gringos vêm, montam o musical, fazem as audições e é o mesmo nível que tem na Broadway, porque tá no contrato. É igual a montar um McDonalds. tem que ter o logo, tem que ter tudo certinho, o perfil que eles precisam e aí sim a coisa acontece.

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